O lar é como o coração da comunidade. Nele residem os membros que vivem a experiência da deficiência física e intelectual (membros acolhidos), assistentes e voluntários, a fim de juntos se apoiarem em seus projetos pessoais de vida, na perspectiva de uma vida comunitária simples, capaz de desenvolver habilidades e convívio social.
A vida nos lares se desenvolve no cotidiano, como as tarefas próprias de um lar, marcada por trabalhos manuais, (cozinhar, lavar, limpar, passar, cuidar do jardim, receber as visitas, preparar as festas e celebrações, etc), compartilhando as alegrias e desafios de uma vida essencialmente familiar.
Nisto consiste o sentido da nossa vida comunitária: Necessitamos uns dos outros!
Cada um, assistente, voluntário ou membro acolhido, se torna responsável pelo bom andamento, harmonia e vida do lar, através do exercício dos dons pessoais, colocados à disposição da comunidade.
Nossos acolhidos são acompanhados por pessoas as quais denominamos assistentes.
Paralelamente à vida comunitária, o assistente recebe uma formação espiritual e apoio de um profissional, sempre fundamentado na Carta de Espiritualidade Internacional da Arca.
Sua finalidade é preparar cada participante para uma vida produtiva, responsável e social, considerando as potencialidades, habilidades e preferência pessoais, além de estimular o convívio social, o trabalho em grupo, a responsabilidade, iniciativa, organização de tarefas e horários, valorizando a inserção nos grupos aos quais pertencem, contribuindo quando possível, de forma ativa na renda familiar.